O dia estava calmo, a minha vontade desde cedo era ir até ao vale do amanhecer, eu que há 3 meses estava afastado, por motivos que meu físico oferecera dias atrás, eu sentia meio que constrangido pensando que hás mudanças que minha vida sofrera era pela decisão que havia tomado em seguir os ensinamentos de koatay 108, e confesso que tive vontade de entregar tudo que recebi nos pés de “PAI SETA BRANCA”, nesse dia em que retornei ao vale, eu sentia que não podia ir até lá para ficar ou voltar a freqüentar aquela casa espírita, cheguei por voltas das 14:30, meu irmão que me indicara o caminho das realidades e graças que hoje possuo, recebeu-me com alegria em poder me ver ali novamente, para que eu pudesse sentir-me mais seguro resolvi levar comigo minha filha, porque assim eu poderia ter alguma razão para retornar ali, eu tinha toda certeza de que ao meu lado, alguma energia positiva me cobria, elas que recebi em minhas con-sagrações me rodeavam de certezas, e decisões, mesmo assim eu me perguntava, será que e isto mesmo que necessito para me realizar? Meu físico passava por dificuldades, o amor morrera depois de 10 anos de convívio, na empresa muitos que me elogiavam começaram a me odiar, há se afastarem se de mim, sentia algo de ruim corroer minha saúde, meu vicio em tomar uma “CERVEJA”, aumentava a cada dia, mais não me entreguei, quando entrei os trabalhos ainda estavam se iniciando, fiz como antes, há prece do apara, passei frente ao radar, foi quando senti como se alguém me puxasse pelos braços em direção ao castelo do silêncio, ao entrar meus ouvidos captaram vozes, eu não podia saber de onde vinham, por-que ali só eu me encontrava, cheguei frente o “SAL e o PERFUME”, até a chave da minha preparação fugiu de minha mente, tentei... tentei e não conseguindo fiz um pai nosso, e segui até o quadro que representa “PAI JOÃO DAS CACHOEI-RAS”,frente a frente com aquele que muitos segredos espirituais me revelou, co-mo se tivesse alguém me obrigando a sentar, me vi de cabeça baixa sentado bem embaixo do quadro de pai João, fechei meus olhos e mentalizei tudo, e há todos, minhas duvidas, meu trabalho, amigos e inimigos, quando pude me sentir ali no-vamente, a formação para há cruz do caminho já havia sido formada, levantei agradeci ao pai João que me levara embaixo de um pé de pequi, este que estava florido, ele me disse: VOCÊ FILHO, ESTÁ IGUAL HÁ ESTE PEQUIZEIRO, SUAS FLORES EM BREVE TRARÁ OS FRUTOS PARA TEU SUSTENTO, PORQUE SOUBESTE PLANTAR, SOUBESTE DEDICAR A SUA DOUTRI-NA, SUA HUMILDADE, SUA TOLERÂNCIA, VÁ VISTA SUA ROUPAGEM QUE TANTO QUIS UM DIA. Foi ai que senti tudo voltar ao normal, sai, antes lembrei de fazer minha preparação, e consegui para minha felicidade, passei dian-te aos tronos indo direto aonde realizam os trabalhos de cura, agradeci há vovó hindu, ao cavaleiro da lança lilás, ao cristo médico, e já ia saindo quando como se alguém reclamasse atenção me disse e eu? Olhei rápido para trás, como se esti-vesse sorrindo o quadro de “PAI JOÃO DE ENOQUE”, agradeci e me senti mais realizado, diante de pai seta branca fiquei uns 10 a 15 minutos, e me senti outra vez que o pai segurava minha mão, nessa hora algumas lagrimam rolaram sobre meu rosto, continuei o trajeto como aprendi, diante do cristo caminheiro, fiquei olhando firme nos teus olhos, e parece que algo soprava em meus ouvidos, “BEM VINDO HÁ SUA JORNADA”, quase sem entender o porque, o como tudo aquilo estava acontecendo comigo.
Lembro-me que um dia não muito contente com hás atitudes de mi-nha ex. esposa, pedi a pai tiãozinho que me mostrasse onde estava os erros que me amedrontava, e ele me atendeu, ai sim comecei aceitar tudo que havia acontecido no meu físico, pedi esclarecimentos e de imediato fui esclarecido, comecei a a-gradecer por tudo que havia me acontecido, frente ao oráculo de simiromba meu pai, fiz minha reverência e parei bem frente ao caboclo tupinambás, e ao pegar o sal e levá-lo a minha boca senti um paladar diferente, como se estivesse ingerindo um fel muito amargo, e cuspi ali mesmo, o perfume não tinha cheiro de nada, retornei para entrada principal, olhei para tupinambás e pedi explicações, este que parece ter me ferido com uma lança de verdades me confessou, não viva de duvi-das, confie na espiritualidade, que você conheceu um dia, estou muito descontente com seus pensamentos e vontades, eu me perguntei, como ele sabia de mim? Do meu “eu”? das minhas vontades? Peguei um pouco do sal, este que me ofereceu um paladar normal, e lembro que o cheiro do perfume só se desfez após tomar meu banho, sentei frente à fonte de iemanjá, onde quis escrever alguns pedidos, coisa que não consegui, bebi um pouco da água me senti encorajado para tudo, fui em direção aos tronos, sentei e ali fiquei por muito tempo e pude sentir que há minha tolerância não tinha me abandonado, quando estava concentrado mentali-zando a hora de ser atendido por uma entidade, estava sentado no ultimo banco, perto da entrada para o castelo do silencio, quando uma jovem, sorridente, alegre sentou-se ao meu lado sem dizer nada, com o passar do tempo ela disse-me, o senhor vai passar como paciente? Respondi que sim, ela continuou, eu me apai-xonei quando vi o senhor incorporado o caboclo, e completou,eu estou desenvol-vendo, respondi, salve deus, depois de dizer me o que tinha vontade apresentou-se, me chamo Fernanda, respondi, prazer sou Carlos de Freitas, e continuei mais não precisa me chamar de senhor e sorrimos juntos.
Pude sentir que desde cedo algo poderia mudar minhas vontades e deci-sões, e aquela jovem me fez acreditar, se ela sentiu maravilhada em poder ver meu caboclo incorporado me fez pensar melhor e me sentir mais eu... muito mais do que era, nos tronos o vovó que me atendeu foi justamente pai João de enoque este que me disse: você e a sua própria resposta, e será a resposta dos muitos que te procurarão, pegue suas ferramentas dobre suas mangas e volte ao seu lugar nesta casa, só assim poderá receber tudo que está almejando há muito tempo, seus amores terão mudanças, tenha tempo com sua consciência tranqüila para que os abismos de antes não surgirem novamente, recomendou que passasse em dois trabalhos o de indução e defumação, e cobrou me meu retorno o mais rápido, sai dali mais leve e esclarecido, e aquela jovem que eu acabara de conhecer, teria ela mudado minhas vontades? Teria ela sido enviada até a mim para falar-me o que necessitava? Será que teve alguma coisa haver com tudo que estava acontecendo no meu dia? Seria eu merecedor? Tinha certeza de que sim pois ela era bem mais jovem do que eu, e estava chegando há casa de pai seta branca, com muito amor e determinação, porque eu deveria abandonar tudo que já tinha conseguido, e que ela estava procurando alcançá-los, pensei melhor e nos dias de hoje não reclamo de nada que sofri e passei, já estou totalmente recuperado do que o mundo físico tinha me proporcionado, e pude ter há felicidade de construir novas amizades, digo novas porque no meu “RETORNO”, há casa do pai conheci duas jovens formidáveis, e acompanhei seus desenvolvimento e suas caminhadas, falei muito de mim, da minha vida, e pude ouvir um pouco de seus dias e vidas, com o passar do tempo muitas mudanças aconteceram, sabemos que nossas cobranças vêem tanto do espiritual, como do físico, e uma delas teve suas cobranças muito cedo, acho eu, mais nunca esqueci de metalizá-la, porque e uma pessoa muito especial para mim, e de tamanha importância para seta branca, e meus dias e noites depois do meu “RETORNO”, transformou meu caminho em verdades, amor, e vida, no meu hoje tenho muito orgulho de terem como minhas “irmãs”, e amigas, acho que devo muito há elas, porque no meu retorno foram muito úteis para minha cami-nhada renascer junto há doutrina que me ensinou a ser o que sou hoje.
“Após um ano e três meses, deste acontecido resolvi colocá-los ao conhecimento de muitos que vivem ou viveram o que me foi verídico, até hoje me apego muito em todas entidades, e sinto que elas se orgulham de seu filho. Obrigado pai João das cachoeiras.”
quarta-feira, 19 de maio de 2010
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