quarta-feira, 19 de maio de 2010

Dormindo para a vida

Não, posso esperar que a vida passe despercebida, quero viver a vida porque tenho a certeza de que ela me vive, não devo encontrar dificuldades para entendê-la porque sei que ela nunca teve duvidas sobre mim, não posso dormir pra vida pois sinto que me assopra suavemente todos os dias, só quero encontrar um meio de protegê-la como ela sempre me protegeu, não quero entregá-la para as drogas porque ela nunca me ofertou vicio algum, tenho muito medo de confundirem meu jeito diferente da minha realidade, procuro me entregar para vida porque sei que ela me conduzira para caminhos melhores que estou, não posso oferecer flores, porque ela me da jardins, preciso lapidar meus pensamentos pois as ferramentas ela me ofertou, preciso amar pois sinto que ela me rodeia de surpresas, gostaria de tocá-la, mais percebo o quanto ela me carrega constantemente, preferia era vê-la feliz, mais a felicidade da mesma foi ofertada a mim, então não ESTOU DORMINDO PARA VIDA porque ela nunca me ofertou insônias só sono profundo, não precisa apresentar a vida para os poetas pois ela e a verdadeira poesia, não preciso ser repentista para falar de minha vida, só de lembrá-la me sinto artista, preciso oferecer meu palco para que ela apresente os obstáculos da realidade, não e preciso dividir suas qualidades porque ela simplifica minhas vontades, não e preciso me sentir pequeno, porque ela me transformara na grandeza que mereço, não devo querer o que não posso pois, ela me Dara o que necessito, não posso querer tudo porque hás vezes ela me transformará em nada, mais não posso pensar em ser nada porque ela e meu tudo, não penso em perdê-la , porque ela sempre me encontrará, não sonho com ela porque ela e minha realidade, não cobro as minhas falhas pois sei que ela me corrigirá, não ofereço um quadro ne-gro, porque ela mancharia meus conhecimentos, não reclamo e não DURMO PRA VIDA porque ela não reconhece essas qualidades que possuo, Luiz Carlos passava horas em seu quarto refletindo sobre sua vida, e sempre tinha a convicção de que ele poderia ser sua própria vida, que seus conhecimentos teria igualdades com outras vidas pois, nunca se sentiu indiferente em nada nem mesmo no modo de pensar, e entre pensamentos registrava todo momento as qualidades que a vida lhe oferecia, este que se perdia entre as madrugadas da noite em esclarecimentos e sentimentos e escrevia, não posso simplificar a vida porque ela e grandeza, não devo discutir para que não seja eu culpado se ela se for, não devo me matar porque ela só quer me viver, não posso tê-la como meu alimento, mais sinto seus fluidos me fortificar, não devo fechar meus olhos para ela, pois ela e minha luz e paz.
Não me entrego para os obstáculos, pois ela me faz vencedor, não reclamo de deus pois, ele e vida e alma, não curto novelas pois minhas cenas não há alimenta, curto os amigos pois eles serão continuidade de minhas conquistas, não reclamo há solidão pois, ela faz parte do que vivo, não troco de nome pois, sou reconheCIDO, não culpo ninguém pois, talvez esse ninguém não reconhece a vida que tem, amo meus pais pois, sou vida de suas vidas.
Fábiola Torres sua irmã ficava encantada em tudo que o irmão escrevia, era intelectual professora da universidade de direito no interior de minas gerais, e usava os caminhos do irmão para se fortalecer com sua vida, seus pais já cansados da vida eram exemplos para aquelas realidades registradas pelo irmão, este que tinha sua vida voltada para as obrigações do momento, de suas certezas e tudo que possuía ou conseguia não deixava de agradecer a deus, e continuava com sua ca-neta e um caderno meio que amarelado e escrevia... não posso suportar as dores pois a vida e minha cura, não devo afastar de meu espírito pois, ele e vida e paz, não vivo só de amores porque ela me tem ciúmes, não caminho errado pois, ela me conduz com passos firmes, não vivo de racismo porque ela pode me surpreender, não vivo sem deus porque ele e vida e vive em mim, não tampo meu ouvido, porque a vida e canção, não falo só de mim porque há vidas melhores que a minha, não rego flores porque a vida me faz ser pétalas sem necessitar de água, não tenho sede porque ela me alimenta, não reclamo meu alimento pois, ela e sustância, não escrevo o que não tem sentido, porque a vida me ensina pensar, não choro, porque sei que a vida e alegria e felicidade.
Os dias de Luiz Carlos representavam mais que sua própria escrita e verdade procuraram um amigo por nome de Joel Nicolau da gráfica aparecidense levando seu pequeno diário, tinha há certeza de que ali foras registrados todas suas vontades e certezas e que seus leitores poderiam sentir em seu intimo, a importân-cia que a vida tem para cada um, depois de fazerem uma maquete do livro começaram os preparativos para a edição, Soaria pascoal formada em letras, foi a responsável para corrigir os pequenos detalhes, de português e as combinações de sujeito e pronomes pessoais, o texto foi editado da forma que Luiz pediu, pois sabia que não deveria tirar todos os erros, pois a vida hás vezes nos faz ser gran-des mesmo com falhas, e queria que seus leitores entendessem que os “is” e as “virgulas” não serviriam para alimentar os caminhos de ninguém, mais poderiam se esclarecer no que iam ler, publicaram 500 exemplares que teve uma boa aceitação, seus livros ganharam vida e são mais de 50 textos diferentes, até hoje Luiz se faz escritor levando aos leitores as realidades da vida e tinha em mente de que nunca esteve DORMINDO PARA VIDA.
Dedico a mim mesmo e ha quem se sentir como eu, senti na hora em que meu pensamento me confiava essas verdades, por achar que os obstáculos que surgiram em toda minha vida iriam me fazer pequeno, hoje vejo a tamanha responsabilidade que ela me ofereceu.

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