sexta-feira, 9 de julho de 2010

Paraiso Ou Misterio

Viajando por diversos lugares aonde registrava tudo que me chamava há atenção inclusive a companhia de minha esposa e filhos, certa vez ao chegarmos a uma cidadezinha no interior de Cleveland onde a fina neve cobria as poucas gramas de um jardim esquecido pelo tempo, sua forma em quadriculados diferentes que me chamara à atenção, fato que fez tirar umas belas fotos acompanhado de thifany, minha esposa a mais de dez anos de pura alegria e união, Anthony nosso garoto de quinze anos não e porque e meu sangue mais um jovem muito bonito, com teus olhos azuis e um lindo cabelo liso e muito loiro, veio até a mim dizendo que tinha toda certeza de que no solitário banco encostado na entrada da pequena cantina onde paramos para reabastecimento do nosso veiculo e satisfazer a vontade de Nattaly, a minha linda caçula com teus nove anos de muita esperteza, ele jurou ter avistado uma pessoa que não conseguiu notar perfeitamente por causa da fina neve que caia no momento, acrescentou ainda que essa pessoa estendera teus braços em sua direção, e pedindo-me oportunidade para aproximarmos do local, disse olha filho tudo bem mais acabamos de bater uma linda foto em direção aquele banco este que perfeitamente completava a paisagem do pequeno jardim, para não desagradar meus filhos eu sempre fazia tudo para te-los sempre felizes, e não seria naquela ocasião que iria desprezar um pedido feito tão carinhosamente, enquanto caminhávamos em direção do pequeno jardim Thifany já estava nós esperando juntamente com Nattaly na pequena mais aconchegante lanchonete do posto, ao aproximarmos Anthony com uma de suas mãos sobre a testa como se estivesse protegendo teus olhos das poucas neves que caiam sobre nossas cabeças, ao chegarmos bem junto do referido banco não conseguimos observar nada que pudesse ter estado ali antes, pois a neve havia acumulada fato que se alguém sentasse ali com certeza as marcas ficariam, com um semblante de desgosto meu menino olhando para mim falou...Quero que nosso bom Deus me transforme no mais ignorante ser, se eu não estiver falando realmente o que vi, disse filho talvez você possa ter visto alguém sim, mais dentro da cantina não foi isso que aconteceu? Não papai não teria como eu olhar pela vidraça se a mesma está toda coberta em neve, foi ai que comecei a ficar preocupado com teus relatos, pois ele nunca reclamava tanta atenção iguais as que reclamara naquele dia, ao entrarmos Nattaly já estava com um saboroso copo com toddy quente e um lanche este que talvez fizesse com que a mesma nem procurasse os biscoitos que minha sogra fizera antes de sairmos em viagem, e claro que de onde estávamos saindo da nossa agradável vila Pepper pike o clima era mais agradável do que encontramos aqui em Shaker Heights onde a neve abrilhantava aquele dia.

Depois que eu e minha esposa conversamos sobre o que acontecera minutos atrás com nosso menino, saímos e o sol já ganhava lugar entre a nevoa fina que existia permanecer, seguimos em direção ao norte, onde diversas cidades eram rodeadas de muitos lugares fascinantes e as águas dividiam espaço com a grande cidade, ao percorrermos uma distancia boa depois da nossa parada notei que Anthony mudara seu comportamento desde o momento onde confiara-me ter visto nitidamente uma pessoa sentada no pequeno banco, este que eu mesmo verifiquei bem de perto estava coberto de neve e não tinha sinais de que alguém pudesse ter sentado-se ali, nossa viagem está que não mostrava-me aborrecimentos até o primeiro pane no nosso veiculo, este que eu adquirira a um mês já pensando nessa viagem, ao pararmos próximo a um casebre antigo mais todo coberto ainda pela neve onde ofertava um linda paisagem com algumas arvores secas, registrei mais um momento de nossa viagem, mesmo estando agora com algum problema mais qual seria?O único a permanecer dentro do carro foi meu filho, ele que por instantes esperava uma solução para aquela pane tão derrepente, caminhei uns minutos e chegando perto de uma guarita onde havia um telefone entrei em contato com minha seguradora pedindo apoio, passando o endereço e o lugar onde havíamos parado retornei dando a noticia de que logo estaríamos recebendo assistência, minhas únicas mulheres nesta vida toda estavam lendo alguns noticiários da região, sentadas sobre um abrigo provisório arrumado por Thifany aproximei das duas estas que fizeram a mesma pergunta, e Anthony? Respondi já, já vou dar uma olhadinha, primeiro quero meu abraço, e de imediato tanto minha esposa como minha caçula ofereceram o carinho cobrado por mim, após isto fui até ao complicado carro que me deixara em duvidas, ao aproximar meu Anthony estava olhando fixada mente para trás, como se tivesse vindo um tornado em nossa direção, pois teu semblante mostrava muito medo, ao abrir a porta este me falou... Pai vamos embora, ele está dizendo que tudo vai dar certo, só está pedindo para que eu desvende o mistério daquele jardim e implora socorro, agora mais assustado do que antes disse... Tudo bem meu filho... Calma estou aqui e abracei ele que estava totalmente desequilibrado, e ainda disse-me ligue o carro, pois ele falou que já deu um jeitinho, vamos pai, vamos sair daqui o mais rápido possível, sai e em voz alta chamei por Thifany e Nattaly, elas que vieram e entrando perguntaram o que foi, respondi vamos nessa que Anthony e seu amigo já acharam a solução, entrei em pânico na hora que liguei o carro, este que dera sinal na primeira partida, e meus pensamentos começara a se confundir com as certezas de que meu filho havia realmente visto alguém naquele jardim, prometi a ele que na nossa volta faríamos uma parada prolongada para que ele pudesse tirar todas as duvidas, foi só assim para conseguir arrancar dele um sorriso meio desconfiado, ao chegarmos no nosso destino que era a cidade de Bratenahi o sol já derretia as poucas neve sobre as folhas do jardim de minha mãe, fomos recebidos com muita alegria,pois a oito meses não fazia contato com mamãe, ela que há muito tempo sempre residiu naquela vila cheia de historias e fatos misteriosos, dos quais ainda são comentados até os dias de hoje, a casa de minha mãe abrigava mais quatro membros de nossa família, era um sobrado dividido em divisórias diferentes, nos aposentos reservados para mim as crianças e Thifany ofereciam uma vista muito linda da cidade rodeada por todos os lados onde a quantidade de água era maior, podíamos ver as pequenas ruas e currutelas e um aglomerado de gente circulando, depois de tantos abraços e de colocarmos os assuntos em dia fomos visitar diversos pontos turísticos que a vila oferecia a quem ali chegasse, e é claro que nós adoramos tudo que nossos olhos registraram, frente a um albergue onde diversas pessoas eram amparadas Anthony parecia ter ficado colado ao chão, e com teus olhos fixados em uma só direção, para o albergue em sua frente, aproximei e perguntei tudo bem filho? Ele cabisbaixo respondeu... Só um pouco pai, o senhor não e de ver que aquele visto por mim no banco daquele jardim estava ali no pequeno portão a nossa direita, minha mãe percebendo o que acontecia aproximou e perguntou tudo bem com vocês, eu tomando a frente disse...Sim mamãe tudo bem, alias mãe esse albergue acomoda quantos desamparados ai? Ela respondeu olha a muito tempo ele foi desativado, e tem anos que não se vê ai uma alma se quer, estão falando em até demolir e construir nesse local uma igreja, afastei-me um pouco voltando em direção do meu filho este que acenara naquela direção como se estivesse despedindo-se, e eu com minha maquina em punho registrei diversas fotos, e a preocupação aumentava mais ainda, abraçando meu menino tentei desviar sua atenção daquele lugar que passou a ser mais uma peça de um dia cheio de mistério, o que poderia estar influenciando tudo isto...Logo com meu menino, nós que simplesmente queríamos ter nossas férias em meio ao paraíso dessa vila encantadora, éramos para ter ficado com mamãe uns dez dias, mais a revolta parecia corroer Anthony por esse motivo não passamos mais que cinco dias em companhia de minha família, retornamos para nossa cidadezinha, a nossa vila da qual acho eu não deveríamos ter saído, porque se eu soubesse que alguém em vida ou espiritualmente fosse cobrar justamente do meu menino possivelmente por algum erro até mesmo cometido por mim ou minha esposa teria ficado quietinho em casa, notei a ansiedade dele que sempre questionava pai não dá para irmos mais rápido, eu respondia calma filho para tudo tem seu tempo e hora, ele respondeu mais o tempo daquele de quem falei ter visto já era, e os ponteiros que registrava suas horas estão parados a espera de um conserto, foi muito constrangedor para mim ouvir aquelas respostas, o dia já estava dividindo seu espaço com a noite está que prometia ser gelada ao chegarmos na mesma lanchonetinha onde tudo começou a complicar não só meus pensamentos como de minha esposa, porque para minha caçula tudo era contos de fada, ao parar nosso carro também na mesma vaga de antes, descemos e de imediato pegando nas mãos de meu filho falei primeiro vamos procurar por aqui um flat ou uma casa que possa nos recolher e abrigarmos durante a noite, ele disse tudo bem vamos lá, minha esposa que no momento achava tolice minha Continuar com aquela mesma coisa de sempre fazer as vontades de nossos filhos, mais ao final concordou com tudo, pois ela sempre fora mais que meu braço direito, às vezes era eu completamente, e naquela hora eu necessitava muito mais de seu apoio do que criticas, assim que conseguimos nós acomodar minha esposa e nossa caçula ficaram nós esperando, porque eu e meu garoto precisávamos ir atrás das respostas para suas inexplicáveis duvidas, no pequeno saguãozinho do hotel encontrei uma senhora que chama-se Merydaine, fazendo algumas perguntas sobre o que acontecera na minha vinda naquele lugar a primeira vez, ela que estava sentada em uma poltrona a minha frente levantou-se e falou não quero falar sobre isso e pedindo-me licença retirou-se, abaixei minha cabeça encostada até meus joelhos e pensei...Pronto e agora será mesmo que entre essas lindas paisagens vistas por mim nestes dias realmente encontrei um mistério em meu caminho, o meu pai do céu livra-me desse pesadelo, Anthony que acabara de degustar um lanche aproximou perguntando-me tudo bem pai? Respondi acho que sim, levantei e saímos até o tal misterioso amigo de meu filho, este que eu ainda não havia visto em nem uma das vezes que ele dizia ter avistado o tal homem do banco do agora jardim em nossa frente, chegamos o banco eu tinha toda certeza de que estava lá, mais ele o meu filho poderia estar vendo algo a mais?
Fiquei acomodado embaixo de uma varanda a pedido de meu filho, para que eu me protegesse do friozinho que judiava meu rosto, ele caminhou vagarosamente em direção ao banco, e aos poucos eu já não tinha uma visão nítida do mesmo, com o passar dos poucos instantes desde sua ida eu ia me agonizando com a sua demora, momento este que foi aliviado assim que ouvi os teus assobios e vi perfeitamente um sorriso estampado em teu rosto, fui a sua direção e abraçando voltamos para baixo de onde eu ficara esperando, ele disse pronto pai agora tudo ficara bem... Pai quem era a mulher que você conversou La no saguão? Eu que estava La bem próximo não vi ninguém a não ser você e a mocinha que nós atendêramos antes, sabe quem e ela? Respondi menino você quer mesmo me enlouquecer e claro que ela esteve conversando comigo... Então papai ela já faz muitos anos que desencarnou juntamente com esse que agora e meu amigo, ele contou-me que foram massacrados pelos seus desentendes que agora possuem essas poses desonestamente tanto aqui como o albergue La na vila de vovó eram comandados por eles, mais que agora terão a oportunidade de aceitar o que foram ofertados a eles com tanta injustiça daqueles que eram seu próprio sangue, e que agora em um plano espiritual todos ainda se cobram, pediu para que eu fizesse uma estatua conforme me passou neste pequeno pedaço de couro, assim ele e sua mãe poderá descansar em paz, e terão a certeza de que tudo que tiveram aqui no mundo físico não passou de mistérios incertos e que de agora em diante esse lugar será realmente transformado no paraíso igual muitos procuram desfrutar igual a nós... Confesso a todos que puderam ter a oportunidade de ler este acontecido em Cleveland que hoje da minha geração só resta os espíritos de minhas netas encarnadas, eu minha esposa e Anthony amparamos ainda em nossos dias no mundo espiritual o que restou da minha querida família.

Fiquem na Paz. Gabriel.

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