quarta-feira, 9 de junho de 2010

OCEANO IMAGINARIO.

Transcrevo está simples páginas para dizer a vós que onde me encontro não passou de um simples paraíso de regressões e desencontros, estava eu em um vôo desses que promete tudo e você querendo fazer parte de uma viagem talvez até ilusória ultrapasse até mesmo teus limites, e posição financeira, onde passa dias, meses e até ano angariando fundos para o tão sonhado passeio, desses que agente parece não querer embarcar mais algo nós motiva até os últimos minutos de uma decolagem que trás o tão chamado arrepio para um principiante de primeira viagem como eu, tudo teve inicio quando li em um recorte de um jornal local, este que oferecia um translado em uma ilha paradiosica com diárias razoáveis estas que me chamaram a atenção para a realização do meu maior sonho, conhecer lugares fantásticos, e poderia ser esse o primeiro dos primeiros desencantos meus, eu que sempre vivi encantado com tudo e ao mesmo tempo nada que eu fizesse para substituir esse sonho não me levaria ter continuidade de ser eu, Ana Clara menina meiga carinhosa esta que conheci em um desses encontros casuais onde de costume reúnem famílias de classe media a alta, e eu que sempre quis ser também tão importante como tantos, tentei procurar burlar diversas entradas em ambientes como estes, Clara como eu acostumei chamá-la veio até a mim com um sorriso que engrandece qualquer cidadão, e disse-me ei broto e ai afinal posso contar com você nessa excursão, onde agente poderá desfrutar das ilhas afrodisíacas...Eu sim...Sim já está tudo certo e dando uma de poderoso peguei em sua mão e falei... E lógico que irei se você aceitar minha companhia afinal de contas nunca estive lá, e você falou-me que já e a sua terceira vez... Ela olhando profundamente em meus olhos disse-me e acho que já não tenho tempo para pensar, e confirmou estaremos juntos nessa! Pensei caramba... Eu agora tenho que me vira para levantar a quantia certa dessa maluques minha, onde conseguiria cinco mil pratas em menos de dois dias?As horas iam se passando e só granfino chegando com teus carrões super, bem vestidos, com trajes desses somando no papel dariam para realizar qualquer sonho... Igual esse otario aqui planejou, para tirar onda e demonstrar para todos ali, fui direto ao tal uísque importado, eu que nem sabia o sabor daquela bebida, mais como eu já havia conseguido falsificar mais um convite em meio de tantos poderosos, não me custaria nada falsificar também minha curiosidade e pela primeira vez me afundei naquele liquido que me fez voar em direções que meu pensamento depois não soube explicar-me e nem as lembranças daquela noite consegui relembrar.

Só mesmo Ana Clara para me dar alguma dica depois do porre daquela noite, ela que passara comigo praticamente o tempo todo, dizendo-me que nem consegui explicar a ela onde eu morava, ainda bem porque seria eu desmascarado antes mesmo tentar realizar a tão louca viagem dos meus sonhos, eu queria mesmo era sobrevoar sobre o Oceano e poder ter certeza de que realmente era tudo azul... Sabia que eu estava vivendo um momento de loucura, mais essa loucura poderia levar-me então a algum lugar, ainda mais agora que eu havia conseguido entrar para aquela família de poderosos, e sentia já um grande entre tantos, na manha seguinte eu ajuntara minhas economias, estás que mamãe por diversas vezes pediu para que eu a ajudasse a conseguir adquirir umas peças de roupas novas tanto para ela como para mim, eu sempre negava dizendo que o que havia guardado ainda era pouco para realizar as minhas vontades e a dela, mamãe ficara viúva aos trinta e sete anos, e recebia sim uma quantia razoável para se manter e cuidar da casa, dessas despesas eu gastava o mínimo do mínimo, lembro-me que uma vez estava eu com o dinheiro no bolso e presenciei o corte da nossa energia, ficamos a mercê da escuridão uns três dias, até mamãe conseguir quitar a divida, eu tentava me encontrar diante do meu espelho e juro que não conseguia me ver como eu deveria ser visto, há quantas decepções ofertei para D. Nilce Mara, uma mãe super maravilhosa, está que tantas lagrimam fiz correr no seu sofrido rosto... Bom depois eu prometo comentar mais sobre mamãe e eu que éramos os únicos, mais ao mesmo tempo sentíamos sozinhos, pois minha presença junto a ela era pouca, e hoje... Há hoje quanta falta me faz, o que eu havia guardado mais de ano me redeu três mil e quinhentas pratas, das quais algumas notas molharam com as fortes chuvas dos últimos dias, pois nossas telhas tinham diversas falhas por onde corriam água, em orçamento feito por mamãe o Sr. Olimpio resolveria nosso problema com a metade que eu possuía, nem liguei pelo chororô de minha mãe, está que ainda passando por dificuldades andou trocando algumas, das quais ganhara do nosso vizinho,mais a todo instante meu pensamento era só sobrevoar sobre o Oceano, há se eu soubesse que esse Oceano não passaria de imaginário e de sofrimentos, teria ouvido mamãe, um dia antes de realizar essa que seria para mim uma fantástica conquista para os perturbados dias meus minha mãe falou que sonhara com um rio muito grande onde diversas pessoas clamavam por socorro, e muitos perderam suas vidas... Eu como sempre dizia deixa de bobeira D.Mara, sonhos não nos trás nada muié de Deus, e sempre saia de sua presença como se eu ignorasse o que me dizia, hoje posso dizer que ignorante sempre fora eu mesmo, babaca e grosseiro... Merda! Depois de encontrar Clara e ainda tentar explicar a dificuldade alegando que fora preciso gastar um pouco das economias com a saúde de minha mãe, está que falou preocupa não eu garanto o resto deixa comigo... E eu realmente não escaparia do dia acho eu marcado já para mim e para aqueles outros que só viviam com pensamentos voltados para eles, e mais ninguém e eu crescera mais ainda por saber que estava entre os afortunados, na noite de sexta-feira ocorreu de fato o inesperado, minha mãe passara muito mal está que fora socorrida pela ambulância depois de certa hora, e o maldito dinheiro que eu poderia ter usado para socorrê-la através de um taxi, nada fiz, minha mãe dera entrada em um hospital desses públicos aonde muitos ai de vocês mendigam um atendimento, e na hora de preencherem o formulário de entrada onde estava eu? Preparando minhas poucas roupas em uma bolsa que mamãe acabara de comprar, pois falara que iria aproveitar o feriado prolongado para visitar a Marcela uma amiga de trabalho do quais juntas trabalharam por longos anos, não passava das onze e trinta de uma sexta-feira onde o frio começava a arder à pele do meu rosto, quando Marcela ligou-me dizendo está pronto amorico? Respondi sim e te aguardando frente de minha casa, eu que havia passado um endereço totalmente diferente da minha moradia pobre, antes de sair mesmo sabendo da situação de mamãe só deixei um bilhete desejando melhoras, e pedindo para que não se preocupasse que em breve estaria de volta... Como fui um lerdo e um hipócrita, nesse dia, hoje eu mesmo aqui comigo falo bem feito para mim mesmo, depois de alguns minutos eu aguardava Marcela frente a uma luxuosa casa está que fora construída pela família de um empresário que viera de outro estado, estes que haviam saído, e eu ainda tive a cara de pau como minha mãe falava deslavada, forcei a enorme trava do lindo portão de entrada e sentando-me em um degrau aonde Marcela juntamente com os demais chegou, eu caminhei até há eles cumprimentei a todos e ainda zombei dizendo a próxima festança será aqui em casa pessoal, eles falaram opa estamos nessa, enquanto isso mamãe passara por uma cirurgia de emergência,pois segundo boletim medico era necessário pela forte parada cardíaca, e eu sabendo que o causador de toda essa agonia e sofrimento de mamãe viam de mim... Esse bosta aqui!
Nosso vôo estava marcado para as zero hora e dez minutos, onde voaríamos por cinco horas... Ha se eu soubesse que não levaria nem uma, estaria ao lado de minha mãe, fomos em um vôo fretado pelos afortunados desses aviões médios mais muito rápidos, onde podíamos viajar confortáveis e consumindo só comidas das quais muitas eu nem imaginaria comer um dia, me ofereceram um tal John Walker este que ao colocar em minha boca deu vontade de cuspir ali mesmo, mais não podia demonstrar baixaria frente aquela gente que esqueciam que existiam pessoas necessitadas enquanto eles festejavam bonança e desperdícios, e nessa hora juro que lembrei-me de mamãe, quantas e quantas vezes engoliu a seco a vontade de saborear alguns frutos do mar que ali no momento eram rejeitados, enquanto estávamos sobre o Oceano onde a lua oferecia oportunidades para que eu pudesse realmente ter a certeza da imensidão eu voltei a pensar no que mamãe havia me contado sobre o teu sonho, e nesse momento só ouvi uma explosão justamente do lado onde eu maravilhava-me com o enorme lago lá em baixo, um dos turbos do motor pegara fogo e o desespero de todos nós ali era imenso, aos poucos fomos perdendo altitude, e como se agente voltasse no tempo de criança, onde fabricávamos nossos aviõezinhos de papeis que ao jogarmos para cima este logo vinha ao chão, e foi isto que acontecera com todos nos naquele sábado, pois era exatamente uma hora e quinze minutos quando batemos violentamente sobre as águas do tão sonhado Oceano por mim, o impacto fora tão violento que parecia que havíamos chocados de frente a uma quantidades de rochas maciças, e foram longas horas de desespero para nossos espíritos que ali permaneceram ainda por alguns instantes, a mercê das nossas próprias ignorâncias, me senti sendo arremessado tão levemente como um balão desses que usa em aniversários...E logo hoje que comemora o aniversario de minha mãe, está que ao se recuperar a primeira pessoa a chamar foi este filho aqui que nunca soube amá-la verdadeiramente, nossos corpos foram resgatados com muitas dificuldades do qual os meus restos Fora entregue para mamãe, que nunca me recusou nada e ainda teve a hombridade de oferecer-me um sepultamento digno, e eu aqui o que poderia oferecer a ela? Nada, pois se em físico não me preocupei... Agora só ouço ao longe tuas orações desta que fora em minha vida o meu único e verdadeiro OCEANO.

Gabriel.

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